sábado, 31 de dezembro de 2011

Adeus ano velho

E 2011 está me dando tchau. Talvez esta despedida não deixe muitas saudades. Um ano marcante, fato. Mas também um tanto quanto conturbado. Conquistas e despedidas, alegrias e tristezas, como em qualquer ano. Contudo, este foi diferente.

Lá em janeiro, muita coisa aconteceu. O fim de um namoro que, com ele, terminaram várias outras coisas... uma delas? A minha ilusão sobre amizades e alguns princípios.

Fevereiro foi um momento que comecei a me desafiar. Passei a fazer curso para OAB. Longo período para nada. Não passei. Cheguei bem na porta, mas ela estava trancada. Decepção? Sim. Desistência? Nunca.

E a paixão apareceu novamente para mim. A amizade tomou outro significado. Cultivei momentos com aqueles que queiram estar ao seu lado, sem saber o por quê, sem frisar os meus defeitos, sem querer que eu mudasse para estar com eles. Aceitaram-me, como eles foram aceitados. Afinal, NINGUÉM é perfeito.

E o ano continuou...

Muito momentos de risada, muitos de tristeza, de saudades, de desapego, de bebida, de comida, de loucuras, de tapas na cara. Teve de tudo em 2011.

Cresci, como sempre. Como se fosse impossível ficar estagnada esperando a vida passar pela janela. Moldei-me às novidades da minha vida. 

Um longo período desempregada, desesperada (rs). Porém, emprego encontrado, emprego adorado! Estou feliz por aprender lá, por estar lá e espero que lá esta sensação perdure.

E nesta evolução, ou revolução (seja lá o que foi), disse ADEUS à faculdade. Sim, após intermináveis cinco anos, eu me formei. Isto não tem explicação. No momento em que todas as provas acabaram e eu senti que sim(!!) meu esforço destes anos valeu à pena, que EU consegui... ahhhh, incrível, anestesiante. Só tinha vontade de pular e gritar! Nunca fui a melhor aluna, nunca tive as melhores notas, mas eram as minhas notas, com muito orgulho. 

Mas, sensação mais inexplicável de que a de se formar é a de passar na OAB. Pois é, eu também conquistei isso este ano. Este fantasma não me assombra mais. E sim, eu me orgulho muito de mim. 

Este ano não foi o melhor ano dos meus 24, mas as conquistas dele foram importantes. 

Por mais que amizades tenham se evaporados, eu conquistei novas. Amigos que sinto que eu posso contar num piscar de olhos. A vida está aqui para eu viver. A vida!!! Há vida nova vindo. Outra felicidade deste ano é minha companheira destes anos de estudos, a Veridiana, vai trazer a este mundo de loucos a linda Alice. Estou ansiosa para este dia.

Pois é isso. A vida se renova. Isto é lindo. A esperança tem que estar aqui dentro de mim e não nos outros. E esperança é o que não falta. 

2012, seu lindo, estou com fé de que você será o MEU ano, com muitas mais conquistas e alegrias. Venha com tudo, você é muito bem-vindo. Venha!!


domingo, 16 de outubro de 2011

Vivendo e aprendendo a jogar

"... nem sempre ganhando, nem sempre perdendo, mas... aprendendo a jogar!" Belas palavras de Guilherme Arantes. 

A cada dia de nossas vidas estamos aprendendo a lidar com os obstáculos que nos põe à prova. A cada segundo tentamos nos levantar e dar a cara a tapa para que, sempre com esperança, não sejamos esbofeteados. Mas, se formos, que da próxima sejamos habilidosos o suficiente para nos esquivar fazendo uso dos reflexos adquiridos na última briga.

E continuemos a nadar, em busca de uma bela cachoeira, ou de uma piscina natural, até mesmo de uma onda perfeita. Continuemos remando, andando. Nunca parados. 

Tenho a sensação de nunca estar satisfeita com as minhas conquistas. Ou talvez realmente elas não sejam tão brilhantes assim para que eu me satisfaça. Fato é que às vezes me canso de ter que correr atrás de tudo. De nada poder ser fácil ou perto. Estou sendo um pouco injusta, tendo em vista que nunca me faltou nada. Mas, darei-me ao direito (rs). A parte interessante disso é a mesma que a parte ruim. Não me contentar! Isto faz com que eu mude, constantemente. Que eu procure algo que me complete, que me agrade, que me surpreenda, que me intrigue, que me detenha.  

Apesar da pouca idade, tive algumas experiências que deram rumos diferentes à minha vida, diferentes dos que eu achei que tomaria. Fui aprendendo, jogando e aprendendo. 

Uma coisa eu já aprendi: ser feliz não é uma constância. Precisamos de um pouco de dor para que saibamos apreciar os bons momentos. Há aqueles que para aprender não necessitam de nada além de ler ou ver um desenho. Outros precisam ler cerca de 3 ou 4 vezes, ver desenhos, fazer desenhos, gráficos, por em prática. Eu sou uma dessas. Eu preciso sentir para aprender. Não me basto com história contadas. A parte boa é que quando sinto, absorvo. 

Hoje estou aqui, querendo jogar cada vez mais esse belo jogo que é a vida. Traçar as minhas estratégias em busca de vitórias, que, em algum momento, virão. 

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Romantismo

Hoje eu acordei romântica. Não sei se é um estado de espírito, mas me sinto assim. Levantei do meu sofá (pois a minha avó está em casa e eu, como uma boa e sensata neta, cedi a minha cama a ela) com uma estranha vontade de chorar pelos últimos acontecimentos de minha vida. Como se não bastasse esta vontade, minha mãe veio fazer perguntas sentimentais. Sim, algumas lágrimas escorreram. Sequei-as. Disfarcei. Neste momento, ajeitei-me no sofá novamente e mesmo com o sol batendo na cara eu tentei embarcar no sono outra vez. Mas, por óbvio, o sono não veio. 

O sofá me largou. Escovei os dentes, comi bolacha com requeijão. Ajudei a minha mãe a fazer certas coisas que ela está impossibilitada de fazer por causa da cirurgia (plástica... sem temores!). E cá estou eu, sentada na minha escrivania escutando um bando de músicas. Até cheguei a procurar uma lista de sucessos, sem muito sucesso de minha parte, apesar de ter encontrado algumas clássicas que há muito tempo não parava para ouvir e curtir. 

E estes momentos veem e vão. Não me considero uma pessoa romântica. Apesar de atenciosa num relacionamento, seja ele qual for, sendo o meu status de filha, de amiga, de namorada, qualquer que seja, não vejo brotar de mim muitos atos de romantismo. Mas, se eu tivesse aqueles calendários com carinhas (zangado, triste, feliz, agitado, confuso... dentro outras) a minha neste feriado seria a romântica. 

Devo atribuir boa parte dessa "situação" ao fato de no dia de hoje, há alguns anos, eu ter perdido um amado primo e a morte mexe comigo, muito! Apesar de ser algo natural, ainda não aprendi a lidar com ela. Porém, eu penso que ele teve os seus momentos, que ele se apaixonou, que sofreu, que amou, que brigou, que se divertiu. Ele VIVEU!!!

Aí paro para pensar em todos os momentos que nós vivemos, e que com toda certeza devem ser vividos intensamente, como se últimos fossem. Não fazendo loucuras, mas vivendo, à busca da felicidade. 

Fato é que estou assim... com vontade de assistir filmes românticos, de andar sozinha num parque num dia ensolarado, de ouvir músicas calmas e belas, de tomar um bom vinho em boa companhia. Vontade de aproveitar minha vida, pensar em como é bom estar aqui, vivendo. Sofrer quando tiver que sofrer, chorar nestes momentos também, mas amar. Sempre amar!!


Bom feriado a todos.

domingo, 9 de outubro de 2011

Engordar e Falir

Estou no processo de aproveitar a vida! Ser feliz. E o que é a felicidade para mim?? Comer! (rs)

Semana passada, decidimos nos divertir um pouco, pois também merecemos isso, além de trabalhar e estudar! Assim, fomos no Comedians. Juro que eu queria lembrar do nome dos que se apresentaram naquele sábado, mas está praticamente impossível. Importante lembrar é que demos muitas risadas. Muitas! Os caras manjam. Nasceram para isso. E é clááro que além da diversão, não poderia faltar uns petiscos. Ótimos. Mas, o mais incrível daquela noite é que nos bastamos com sucos e refrigerantes. Sem álcool (pelo menos naquela noite)!!

Aproveitando o novo emprego e o novo salário que ainda nem caiu na minha conta (rs) resolvemos, neste fim de semana, ir ao Outback. É até pecado! Que cebola... que batata... que costela... que sobremesa... Felicidade garantida. Sem contar o meu chopp hiper mega super congelado. Wow. Valeu a pena ter atravessado São Paulo depois de uma senhor chuva. 


Iceberg =)



E assim vamos, engordando e falindo. Essa semana tem mais. Feriado... fim de semana. Vamos que vamos!!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Uma constante avaliação

Bom, para quem tem o costume de ler este singelo blog, já percebeu que estou sem emprego há alguns meses. E, por uma dádiva, tenho feito entrevistas nesses últimos dias.

Não que eu seja uma rata de entrevista (rs), mas não é algo que me deixa em desconforto. Pelo contrário, às vezes, por pensar estar à vontade, começo a falar um pouco além da conta, mas só percebo isso quando o entrevistando diz "prazer em conhecê-la, até mais".

Mas, este post não é especificamente para falar das entrevistas, mas sim de como nós passamos a vida inteira sendo avaliados. Durante anos, na pré-escola, ensino fundamental, médio, faculdade (eu paro por aqui, por enquanto), estágios, empregos, amigos, namorados, família, passamos por diversas formas de avaliação. 

Quando eu jogava vôlei, bastavam três pontos perdidos para ir para o banco levar uma bela dura do meu treinador. No trabalho, não é admitido sequer um equívoco que sua atenção já é chamada. Escola, seja o grau que for, suas notas devem atingir um mínimo para você ser considerado ao menos na média (não que ser mediano é satisfatório). Uma constante avaliação.

O importante é confinar no seu taco. É dar o seu melhor em todos os seus atos, e não somente quando pensar estar sob a vigia de alguém. Estamos a todo momento sendo vigiados e avaliados. Não seria possível construirmos um papel, uma máscara que conseguíssemos sustentá-la vinte e quatro horas por dia. Sejamos autênticos. 

Hoje vou de Michael Bublé. Adoro a voz dele e o jeito como canta. Como um velho novo.


terça-feira, 6 de setembro de 2011

Viver e não ter a vergonha de ser feliz!!!

"O que dizer a nós mesmo quando tudo parece sem sentindo ou sem saída?"




Felizmente e finalmente penso que encontrei a resposta. Quando tudo me parece difícil demais para existir uma possível evolução/revolução/mutação minha vontade, por vezes, é deixar o mundo correr lá fora do meu quarto e esperar que a solução bata à minha porta. Mas nada nem ninguém vem me visitar.

Então, o que fazer? Resolvi! Abri o jogo comigo mesma. A vida não para! Ela não vai esperar eu escolher as minhas decisões. O mundo não deixará de rodar porque estou triste ou infeliz com algo. Parei. Pensei. Okay! Nem tudo é tão ruim quando saímos do nosso ser e conseguimos enxergar a nossa vida de outro ângulo.

Resolvi viver. Resolvi parar de me lamentar. Vou dar o devido valor às coisas que conquistei.

Estou aberta para novas experiências, para surpresas, para novidades, para felicidade.

Sinto que uma parte da minha vida (se é que podemos dividir a vida em partes) ficou para trás. Sim, isto ainda me deixa triste e um tanto quanto infeliz. Mas, superarei. Irei me agarrar nas coisas boas que acontecem comigo e não com as ruins.

Viva a vontade de viver, mesmo que seja viver vendo um filme ou no bar com os amigos. Viva a necessidade de estar bem consigo e com os que estão e querem estar à sua volta.

Sentirei sempre pelas coisas que tenho saudade, apesar de ter poucos arrependimentos. Não é fácil SER. Simplesmente existir é mais simples. O complicado é sermos o que desejamos ser.

Sempre quis ser boa amiga, e as minhas amizades colocaram isso à prova. Sempre tentei ser uma boa filha, mas parece-me que nunca é o suficiente... ser uma boa namorada, e mesmo assim as brigas não me deixam em paz. Ou seja, tudo que nós desejamos a perfeição (o que é impossível), falhamos.

PORTANTO, tentarei ser eu mesma (não que eu em algum momento tenha deixado de ser), sem este papo furado de mudar pelos outros, ser legal pelos outros. Tentarei ser realista com um pouco de otimismo, ser amiga com um certo egoísmo, ser filha com um pouco de rebeldia, nada passando dos meus e nem dos seus limites. Os limites são necessários e constroem uma pessoa digna.

Esteja ao meu lado por quem eu sou e não por quem você gostaria que eu fosse.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Fim (ou não) do recesso

Eu deveria estar estudando, deveria estar monografando, mas estou aqui! Peço a atenção dos senhores e das senhoritas. Peço também desculpa por atrapalhar o horário de trabalho ou escolar de vocês. Mas gostaria de explicar a minha situação.

Não sou mãe de família, tenho bons e amados pais que nunca deixaram faltar nada para mim e para o meu irmão. Este... um homem respeitador que tenho muito orgulho. Uma família, que apesar de ser linda aos olhos de terceiros, teve (e têm) os seus problemas, como qualquer outra.

Estou desempregada, mas não estou aqui para pedir o seu santo dinheiro (apesar de precisar imensamente de um emprego o quando antes), pois sei o quanto você se esforçou para conquistá-lo. Infelizmente, estou a sobreviver com o suor de meu pai e de minha mãe. Mamãe pagando as contas da casa e papai quitando as dívidas adquiridas. Espero não fali-los.

Tenho muito a agradecer por tê-los na minha vida, apesar de às vezes parecer uma pessoa ingrata.

Também não estou aqui pedindo a sua pena ou dó sobre a minha pessoa. Tenho visão, audição (não que eu tenha pena dos cegos e dos surdos-mudos. Muito pelo contrário. Tenho admiração por vê-los vencer todos os dias), minha saúde está perfeita (eu acho), apesar de estar acima do peso. Mas nada que uma caminhada todo dia não resolva.

Estou aqui, e esta é a pura verdade, para ver se me restaram amigos. Para ver se o mundo em que vivo não é só o meu mundo. Para saber se a minha caminhada, apesar de fria e torta, levar-me-á a um caminho certo, ou ao menos bonito, onde eu possa dizer o que sinto e ser aceita dessa forma.

Seria importante para mim se pudesse dizer a mais pura verdade, mas não para magoar, e sim para me expressar. Importante também seria se aqueles que estão acostumados a somente ouvir coisas boas ou a não ouvir nada, soubessem entender que as palavras que são faladas por mim não são para ferir (e também acho que não tenho tanto poder assim). 

Tenho (e temo) que dizer que a vida está turbulenta, apesar de parecer fácil e linda. Sinto, por vezes, que cheguei a regredir 10 anos, quando era insegura. A diferença é que a inocência não faz mais parte de mim como naquele tempo fazia. Ainda sou um pouco criança, mas não pela imaturidade, mas, sim, pela forma de querer encarar a vida. Não me peça para crescer, pois eu amo a criança dentro de mim. 

Têm momentos em que a vida se mostra sendo uma escala de cinza, nunca preta e branca, nunca simples. Apesar de não aparentar em meu sorriso a tristeza que por vezes sinto, quero dizer que também sou humana. Acerto o tanto quando erro, este às vezes mais. MAS eu estou aqui, dando a cara a bater. Eu poderia estar monografando, como já dito, mas o meu cérebro precisa disso. Precisava d'eu vir aqui, até vocês, e dizer o que vem passando nessa cabeça de cabelos lisos (de que vale seu cabelo liso... e as ideias enroladas dentro da sua cabeça?). 

Ao amar nós aprendemos. Ao perder nós aprendemos. Sendo julgados e julgando conseguimos tirar as nossas lições. Faça tudo isso. Seja você mesmo. Venha até aqui, como eu estou, e diga a verdade. Diga, p.ex, como eu, que está cansada das pessoas se acharem tão boas e perfeitas ao ponto de não ver que elas também erram (palavras são erros e os erros são seus. não quero lembrar que eu erro também). Não queira resolver o mundo à sua volta. Faça parte dele. Erre, brinque, ame, estude, trabalhe, malhe, brigue, mas seja humano. Apenas isso!

terça-feira, 12 de julho de 2011

(sem título)

Hoje passei o dia no hospital. O gordo, há mais ou menos 20 dias, quebrou o dedo durante um jogo de futebol. E a brincadeira não saiu barato. Na semana passada, retornou ao médico e este lhe informou que teria que fazer uma cirurgia simples no dedo, pois a parte lascada do osso estava entre as articulações o que impossibilitava que os ossos voltassem ao normal (eu acho que era algo parecido com isso). E hoje foi o dia da cirurgia. Tudo ocorreu bem. Ele já voltou para o quarto e amanhã terá alta médica. 

Dia de hospital é estranho, não é? Não sei. Não gosto do clima. 

Mudando de assunto, sábado foi a formatura da Alexia, a mais nova bacharel de São Paulo. Mas, por incrível que pareça, conhecia mais dois formandos: a Amanda (inha), uma das meninas da Mooca que eu sinto um carinho gigantesco, e o cara que faz aniversário contrário do meu, ou seja, 06/03, ou seja, o Alípio. Foi incrível. Estava eu a olhar para o telão onde durante a formatura inteira passava repetidamente três fotos de cada formando. Estava esperando as fotos da Alexia e da Amanda. E qual não foi a surpresa ao ver as fotos daquela criança que eu praticamente cresci junto?! Grande Alípio. Um ser humano que dá orgulho de ter conhecido. Surpresas boas são sempre bem vindas.

Ah! E outra parte feliz da noite foi receber um presente (e nem era o meu aniversário). A Paty, outra  companheira/amiga do Mundo Avon, presenteio-me com uma bolinha (rs). Sensacional (uso muito essa palavra). 

Para encerrar este post sem nexo algum, vou falar dos meus estudos. Não quero mais brincar de estudar. Estou cansada. Estudar exige muita energia, bem mais do que trabalhar. Estou certa disso. O "problema" é que sem um, não há o outro. 

(E para encerrar este post sem nexo algum)² Vai aí uma música que escutei pelo menos quatro vezes por dia nesta última semana. Gadú e Kiari.


Adoro!!

terça-feira, 5 de julho de 2011

Pequenas coisas

00:46h, quarta-feira. Este é o horário em que eu começo a escrever este post. Na verdade eu deveria estar a estudar, mas preferi tirar alguns minutos para escrever. Tem me feito bem.

Adquiri a mania de aonde eu encontro aquelas máquinas que, por R$0,50 ou R$1,00, você consegue uma bolinha. Sabe? Aquelas que super pingam... Pois é. Já estou na minha de número 12. E percebi cada vez que eu giro aquela manivela da máquina para cair uma bola, sinto uma alegria tremenda. Antes de colocar a moeda, fico olhando para as bolas que estão ao alcance dos meu olhos (óbvio) e fico escolhendo (como se fosse possível). E é a maior expectativa. Quando levanto a portinha.. quanta alegria. A graça aumenta quando o meu pai, depois de viajar para Campinas, momento em que para para comer no Frango Assado, traz consigo uma bolinha e diz: Cá, lembrei de você. Nada mais especial, não é?

Percebi também que eu adoro algodão-doce. Não que eu ache o doce mais gostoso e saboroso do mundo, mas eu me divirto tanto ao comer que eu sempre quando tenho a oportunidade de comer um não a deixo passar. E quem está por perto consegue ver com nitidez o tamanho da minha felicidade.

Acho que essa tal felicidade com coisas simples vem muito do meu pai. Vocês precisavam ver a satisfação dele neste último sábado em uma quermesse ao comer uma maça do amor. Parecia uma criança!

E é assim que eu me fiz - uma moleca/mulher. Mesmo com os altos e baixos, mesmo sem dinheiro para poder ir viajar, ou curtir umas férias, ou ir a um show, mesmo tendo que ficar em casa para estudar enquanto os outros estão no cinema, mesmo tirando péssimas notas, eu mantenho um grande sorriso no rosto por uma simples bolinha colorida (e por comida também, claro).


E o melhor é saber que as pessoas me aceitam assim. Obrigada!

Bom, como o que não tem remédio, remediado está... retornarei aos estudos!!

Mamão com banana

Nada como um belo café da manhã para iniciar um longo dia de estudo. Eu, desde criança, tenho o costume de fazer uma refeição caprichada ao acordar. Na verdade, era costume da minha mãe, mas, coisas boas nós tentamos, e devemos, copiar. 

Não sou uma pessoa que acorda de mau humor. Até mesmo quando acordo com o toque do telefone ou naqueles dias de frio eu, apesar de não ter muita disposição para sair da cama, acordo animada esperando as promessas do dia que está por vir. 

Ontem fui dormir depois das 03:30 da manhã e coloquei o despertador para as 08:20h. O dia estava (ainda está) bem gelado. Arrumei meu quarto, escovei o dente e fui para a cozinha. Lá estava minha mãe. Ela havia esquentado o pão para mim, um com gergelim. Para acompanhar, tomei um copo de iogurte de pêssego. E, para finalizar, mamão com banana. Só faltou o Sucrilhos que eu estou com muita vontade de comer. 

Depois deste café eu estou pronta para enfrentar mais um dia, pois os dias têm sido batalhas para mim (rs).

Sei que se conselho foi bom, eles seriam vendidos, mas... se além pedisse um para o dia de hoje eu diria isso: Coma! Coma e seja feliz. Coma comidas que deixem sua pele mais macia, comidas que ajudem no metabolismo do seu corpo. Seja seu próprio amante. Cuide de você a qualquer momento, em todos os instantes. 

Agora, uma música. 


Depois do último post (Canções), eu escutei esta música. Apreciem, de preferência, na hora do café da manhã.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Canções

Esta música não sai da minha cabeça. Ontem fui dormir escutando, hoje acordei cantando. Céus!! Pelo menos ela é sensacional. Zélia Duncan e Frejat, é sempre um prazer escutá-los.


Nada como a música na nossa vida. Ela acalma, estressa, anima, deprime. Sabe? Na sua fase "foça", você só quer ouvir música "deprê". Quando o seu astral está altíssimo, você só quer música de carnaval. No bar com uns amigos, samba ou mpb. E a vida vai assim, sendo envolvida pelas canções que te tocam. 


Ligue o rádio, escute a sua música preferida em um volume que incomode seus vizinhos. Dê-se cinco minutos do seu dia só para você. Curta-se, ame-se. Não dependa apenas da felicidade vinda de outros seres. Seja feliz consigo mesmo, pois pode ser que a amanhã o destino te pregue uma peça e você tenha que saber lidar com isso. Então, ligue o rádio!

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Viver em uma "série" de fadas

Fato! A vida está aí para ser vivida. Mas, diga para mim, se às vezes não dá aquela vontade de viver uma outra vida, uma já existente. Sair do seu corpo e tornar-se dono de outro e viver o que aquela pessoa vive. ÓBVIO que nenhuma vida é perfeita. Estamos bem longe da perfeição. 

Como já disse em algum post eu sou viciada em séries americanas. No momento, tenho arranjado um tempo, entre os intervalos de estudos, para assistir a minha (mais nova) série : The Good Wife. Eu nunca tinha me interessado em assisti-la. Um certo dia, estava eu jogada no sofá da minha casa, eis que começa a passar na Universal Channel  tal seriado e descobri que a atriz principal, Julianna Margulies, é uma advogada, o que já me fez apaixonar. A série começa com ela sendo uma dona de casa esposa de um procurador, Peter Florrick, interpretado pelo americano Chris Noth. Um escândalo, demonstrado logo no primeiro episódio, revela que ele obteve favores sexual em troca de favores políticos, o que o levou à prisão. Alicia, a boa esposa, para sustentar a família, inicia seu trabalho no escritório de advocacia Stern, Lockhart & Gardner. E aí o drama começa. A série traz vários casos jurídicos interessantes. Seria mais legal ainda se fosse relacionado ao direito brasileiro. Mas... enfim. Estou encantada com a série e, pelo andar da carruagem, será meu mais novo vício.

Apesar de todo drama e de toda ficção, sempre quando assisto esses seriados americanos tenho a sensação d'eles serem reais. Parece-me possível aquilo tudo acontecer na minha vida. Mas, neste instante, olho para o meu umbigo e penso: será que eu sou muito nova e que a vida ainda me reserva várias emoções, surpresas e revelações ou será que a vida real é assim mesmo - pacata?

Voltando à vida real e às minhas notas, posso dizer que o negócio está meu feio. Preto ou vermelho, da maneira que melhor agradar o cliente. Mas o que eu fico mais indignada é a falta de consideração dos professores. Eu tenho plena consciência de que eles são atarefados e que o tempo é escasso para eles. Mas é uma das funções de seu cargo lançar as nossas notas. Precisa fazer isso no último dia? É necessário deixar todos nós ansiosos? Há algumas provas que foram aplicadas no começo de junho e as notas não saíram ainda. Às vezes acho que professor nunca foi aluno. Neste mesmo raciocínio, que advogado nunca foi estagiário, que pais nunca foram filhos e por aí vai.

Ah! Hoje (ou ontem, pois não sei qual é a data que saiu lá no topo deste post) é aniversário da minha mãe. Parabéns para ela.


Tudo de bom nessa vida, mãe. Amo você.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Mais uma terça-feira

Hoje assisti o programa do Rafinha Bastos falando de internet, blogs, pessoas que ficam famosas por intermédio de vídeos postados no youtube. Daí, sabe como é... deu vontade de escrever. Na verdade tenho tido vontade de escrever sempre, mas opto por guardar alguns comentários, sentimentos, seja o que for, acabo guardando para mim (o que nem sempre tem seu lado positivo). 

Aproveitando, também assisti Tudo Acontece em Elizabethtown. Se você ainda não assistiu, assista. E se já viu, veja novamente. Cada vez que eu vejo este filme eu sinto coisas diferentes. As frases mudam de significado e cada vez eu percebo um detalhe novo, o que o torna cada vez mais especial.

Enfim, apenas mais uma terça-feira.

As provas acabaram na semana passada. Já saíram três notas, duas delas vermelhas. Eu ainda sei me surpreender. Incrível! Falando em provas, estou há menos de 20 dias da prova da OAB. Parece que eu tomei uma anestesia, sabe? Não consigo nem pensar direito. Falando em coisas que eu não consigo pensar, preciso responder o e-mail do meu orientador que já leu a minha monografia e já fez vários comentários. Sem pressão, Camila. Sem pressão!

Para espairecer, viajei. Passei o fim de semana na praia. Que tempo bem mais ou menos. Cozinhei bastante. Bebi bastante. Briguei bastante. A única coisa que eu não fiz bastante foi estudar, apesar de ter levado dois livros e um vade mecum. Aliás, não estudei nada. O que chegou mais perto da palavra estudo foi uma conversa com a Yasmin tentando decifrar o que é anistia em Direito Tributário. Acho que conseguimos decifrar o mistério. Essa pergunta pode cair na prova que eu vou dar risada (rs).

E estou com saudade das minhas amigas. Sinto saudade de sentar e conversar por horas. Mas confesso que estou me sentindo estranha e com ciúme. Sem motivos, talvez. Sem direito, talvez! Mas quem consegue mandar no que sente? Fiquei pensando no que fazer para mudar tudo, porém não sei se há algo a ser mudado. As coisas estão estranhas, mas eu não sei se é minha culpa, ou se é que tem algum culpado nisso tudo. 

Mudando de assunto, será que teremos uma festa agostina? Torcerei para isso acontecer. E tem que ser a caráter! Agora, qual é a roupa a ser usada em agosto? Muitas blusas e muitas calças? Veremos, veremos. Veremos muitas coisas nos próximos capítulos.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Inferno Astral

Eu queria ter postado este texto na última quinta-feira, dia 02 de junho, pois no dia seguinte seria o meu aniversário, ou seja, quinta era o último dia do meu inferno astral. É o que dizem, pelo menos.

Sabe quando você nem quer pensar em coisa ruim, pois só o fato de pensar nela já lhe dá vida? Pois é. Desde o começo do ano as coisas estão estranhas. Mas até aí, “é só uma fase” como todos te dizem quando você reclama de algo.

(Literalmente parênteses: por que todo mundo pode reclamar da vida, mas quando você se dispõe a resmungar... “é só uma fase!”. Está bem!! Eu sei que é só uma fase. Eu sei que minha vida é boa, que meus pais são ótimos, que eu tenho bons amigos e blá blá blá. Mas existem momentos difíceis para mim também. DEIXEM eu ser infeliz um pouco. Deixem eu achar que meus problemas são problemas e, por mais que eles possam ser pequenos aos seus olhos ou que vocês já tenham superado algo parecido, eu não sou vocês! Nem vocês e muito menos vocês. Eu sou eu. Conheço alguns dos meus limites e é por isso que me dou o direito de reclamar!!)

E a fase continua. Aquela expressão “quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece” se encaixa perfeitamente neste post.

No dia anterior do meu aniversário, eu acordei feliz, sem ironias. Naquele dia eu teria uma prova de Ética, além de entregar a minha monografia. Ou seja, dois problemas a menos.

Ah, não posso esquecer que no dia 1º de junho tive prova de Prática Civil e isto significa TRÊS problemas a menos.

Pois bem. Ainda tinha que fazer a conclusão da monografia e imprimi-lá. Reservei a parte da manhã para estudar Ética e, depois do almoço, para concluir a mono. E assim foi feito. Deixei de imprimir a monografia na minha casa, pois a tinta da impressora havia acabado. Sendo assim, fui fazer isso no meu pai. Quando eram mais ou menos 15:00hrs, peguei a impressora, liguei, coloquei papel, instalei no meu netbook e apertei “print”. Só uma folha para testar... saiu desconfigurada. Tentei mais uma vez. A tinta acabou. Como é possível? É muita falta de sorte. Eram 42 páginas e eu não podia imprimir em vermelho (o que sempre faço quando a tinta preta acaba). Respirei fundo. Contei até 10. Resolvi pedir para o Gordo imprimir. Mandei dois arquivos para ele: um com as capas e com o sumário e o outro com a monografia em si.

Ele, muito gentil de sua parte, imprimiu a minha monografia. Contudo, como não poderia ser fácil, o sumário estava desconfigurado. Para arrumar o benedito eu demorei mais de meia hora. Sumário configurado igual à monografia impressa.

Fui tomar banho. O Gordo ia me dar carona. Ia me encontrar no metrô Vila Mariana. Só que este dia ele ia chegar mais cedo, pois foi liberado mais cedo devido à greve da CPTM. Assim, ele pediu para eu chegar cedo no metrô. E foi o que aconteceu. Eu cheguei às 16:50hrs. Ele chegou às 18:00. Trânsito, trânsito e mais trânsito. Tudo bem, afinal eu estava ganhando carona e a minha monografia (rs).

Ele me deixou na faculdade. Fui, então, encadernar a querida e sonhada monografia. Na primeira tentativa, o lugar só entregava o trabalho encadernado no dia seguinte. Na segunda, obtive êxito, CLARO que com seus poréns. A atendente também deveria estar em seu inferno astral. Ao furar o trabalho, ela errou e é CLARO que eu não tinha outra cópia. Ela teve que tirar cópia de folha por folha e, depois, encadernou.

Finalmente entreguei a monografia. Cheguei correndo na sala, ofegante. Ao entregá-la o professor disse: “Mas você já terminou?”. É isso que dá não conversar com o seu professor orientador. Você entrega o trabalho concluído sem precisar.

Para fechar o dia com chave de ouro, fui muito mal na prova de Ética. O que será que isso significa? (rs)

Pelo menos a gente resolveu afogar as mágoas na pizzaria. Todos bebendo um cerveja bem gelada e eu no suco de goiaba. Mas esta história fica para outro dia.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Tudo tem seu fim. Amém!

Voltei. Cá estou eu. Aqui, escrevendo. Feliz. Afinal, nesta última semana a única coisa que eu fiz foi ler e escrever a monografia. Não vejo a hora disso acabar. Disso? O ano, a faculdade, a monografia, as provas, as visitas orientadas, a OAB, o desemprego, o desespero. Tudo isso tem que acabar, e tem data certa. Dezembro eu só quero saber de malhar e ficar com aquele corpo para a minha formatura, muito bem merecida e que será extremamente aproveitada. Enquanto isso, deix'eu viver o presente. 

Ontem falei com pessoas das antigas. Foi muito bom. Fez muito bem para mim. Sabe aquela sensação de que você marcou algumas vidas e que elas marcaram a sua?!? Ainda bem que eu disse que ia viver o presente (rs).

Meu aniversário está chegando (futuro...), mas não quero fazer nada. Na verdade, a cada ano que passa eu sinto menos vontade de comemorar. E olha que eu não tenho nenhum problema em envelhecer, pelo menos por enquanto não. Quem sabe quando eu tiver com uns "entas". Comentei com o meu pai de sairmos para jantar, ou para almoçar no sábado. Veremos, veremos.

Sábado e domingo tem curso. E depois, tenho que terminar a minha querida monografia, pois dia 2 de junho eu tenho que entregá-la. Mas estou confiante de que vai dar tudo certo. O time treinou bastante na última semana. Acho que todos estão psicologicamente preparados e vamos tentar alcançar um bom resultado para nos garantir na próxima fase.

E amanhã tem médico. Insisto em marcar médico cedo. Por que? Eu não tenho que fazer nada à tarde... enfim. Dá preguiça só de pensar em ir até lá. Mas, como é o alergologista, não posso deixar de ir. Tenho tido muita alergia e não está fácil ficar feia daquele jeito. Não que sem a alergia seja muito diferente. Ok, parei!

Hoje tocou Fagner no rádio. Deu uma saudade de uns aninhos (uns 4) em que Fagner não faltava no meu dia. Nossa, quantos anos eu tenho? 


terça-feira, 10 de maio de 2011

Dias iguais

O lindo domingo que passou foi dia das mães. Quando acordei vi que o sol estava querendo se exibir. Minha mãe logo disse que Deus abençoou o dia. Ela tinha razão, ele estava realmente radiante. Nós, meu irmão, minha mãe e eu, comemoramos o dia dela em um rodízio de comida japonesa. Uma delícia! Vou aproveitar para dizer que eu a amo muito (agora que sei que ela lê este blog às vezes).

Para dar uma variada no dia em família, demos um passeio no shopping. Pedi uma carteira e um óculos escuro. Acho que os ganharei no meu aniversário, que será em breve para quem interessar. E para quem quiser dar mais presentes, é no terceiro dia do próximo mês.

Essa vida de desempregada está começando a me irritar. Estou comendo muito e nada de coisas saudáveis. Fruta está sendo algo raro por aqui (deu vontade de comer uma agora). E a parte mais difícil é que eu adoro comer. Seria mais fácil se fosse só eu, mas... Enfim (rs).

Vale dizer que a fonte principal dessa comilança é a Mooca. Já disse que adoro aquele lugar? Pois é. Ainda vou morar lá. 

E também vale dizer que, a companhia desta comilança tem sido praticamente a mesma pessoa sempre (rs). 


aí, Gordo, nossa foto. E eu juro que eu não postei por causa das suas ameaças de morte. Fiz porque quis.

Pensem em uma pessoa que sabe pelo menos uma parte de qualquer música que toca no rádio. Não, Bari, não é você, já que você sempre canta errado. Voltando... todas as músicas. Até me impressiono. OU, impressionava. Vejamos. A música começou a tocar. Eu comecei a cantar. Aquele olhar de "que música é essa?" não surgiu no meu rosto dessa vez. INACREDITÁVEL!! Uma música desconhecida. Ela até merece ser postada.


Eu adoro esta música.

Eu adoro aquela covinha.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Offline

Nossa. Hoje percebi que a minha cabeça está em outro lugar. Certeza. Tinha Alergologista às 9:00 horas. Acordei duas horas antes pra não correr o risco de me atrasar, afinal, eu demorei quase um mês para conseguir essa consulta. Entrei no carro, liguei o som. Morri um pouquinho de frio (delicioso). E lá estava eu, indo para o médico quando, não mais que de repente, lembrei que hoje, quarta-feira, é rodízio do carro. Ah, que beleza! Eu estava parada no semáforo, uma rua antes de entrar na Avenida Ricardo Jafet. Quando ficou verde para mim, eu simplesmente dei meia volta, a caminho de casa. Fala sério. Seria impossível voltar para casa, deixar o carro, pegar um ônibus e metrô e chegar lá no horário certo. Infernoo!! Liguei no consultório para remarcar a consulta e sabe qual é o dia mais próximo vago? Dia 27 de maio. Fala sério². 

Sim, às vezes tenho medo de mim mesma. "Ando meio desligado. Eu nem sinto meus pés no chão..."


Enfim.

Ontem tive uma aula que não sei nem como classificar. Talvez engraçada. Ou trágica? A professora é uma mistura de comédia com sarcasmo. Ela estava empolgada, ou poderia dizer que um tanto quando atacada? Apesar das milhares gargalhadas que a aula me proporcionou, eu fiquei um pouco brava com o fato de não ter que entregar o trabalho que eu passei a tarde inteira fazendo. Pois, além de fazê-lo, eu tive que ir à faculdade para entregá-lo, ou seja, deixei de ir na "1900" com meu irmão para comemorar o seu aniversário. A pizza de lá é sensacional. Só de pensar me dá água na boca. Mas vou me contentar com o pacote de bolacha de banana com canela que está sendo devorado por mim neste instante (rs).

terça-feira, 3 de maio de 2011

Pesadelos

Esta noite eu não consegui dormir direito. Vários pesadelos ridículos. Um deles, eu era uma agente policial. E em um dos casos que eu estava envolvida eu precisava prender uma mulher homicida. Para tanto eu joguei o meu charme e ela se apaixonou por mim. E o incrível, eu por ela. Não consegui prendê-la. Em um momento romântico armado pela minha equipe e eu, eles acabaram por efetuar a sua prisão. Eu saí correndo para uma área externa no lugar onde estávamos que parecia um shopping. E este foi o último pesadelo da noite. Depois disso, acordei e resolvi não dormir mais.

Acordei com dor de cabeça. Acho que a minha mente anda cheia de coisas. Coisas essas que estão me preocupando bastante. Acho que preciso viajar pra uma pousada no interior de São Paulo. Passar um fim de semana de boa. Comer um churrasco. Tomar um vinho à noite neste friozinho com quem sabe um fondue. Ou talvez eu esteja precisando de uma massagem apenas.

Mas, na verdade, acho que tenho que resolver tudo o que está ao meu alcance e deixar rolar o que não depende 100% de mim.  Neste raciocínio, aproveitei o adiantado da hora pra arrumar o meu material de estudo para a OAB. Hoje à tarde vou fazer as questões de Penal. Também vou levar o restante das minhas atividades complementares e ver finalmente quanto falta pra eu me formar. Estou ansiosa. Acho que é por isso que tem muita coisa na minha cabeça. E acho que é por isso que não consegui dormir bem. Acho que a fritura da janta também ajudou (rs). 

Enfim. Vamos falar de coisa boa. Hoje é aniversário do meu irmão. Eu sei que ele nunca lê o meu blog, mas, mesmo assim, quero dizer a ele que mesmo a gente brigando tanto eu o amo demais. Só lhe desejo sucesso nesta vida e que saiba aproveitar todas as boas oportunidades que aparecerem por aí.



=D  

domingo, 1 de maio de 2011

Felicidade

E o show aconteceu. Foi incrível! Para quem não acompanha a carreira da Luiza Possi talvez não perceba que ela está em constante mutação. Como já disse outro dia, foi a gravação do segundo dvd dela. É outra pessoa fazendo uma comparação com o primeiro, mas com o mesmo talento de sempre. A melhor parte do show, além da participação da mãe dela e da Ivete Sangalo, foi ter que regravar algumas músicas. Isso nos deu mais ou menos uma hora a mais de espetáculo. Sensacional.

Mas o final de semana apenas estava começando. Sábado tinha curso. Acordei 6:00 horas da manhã. Cheguei 30 minutos antes da aula começar (sem noção) e tive uma agradável surpresa: esqueci de levar o adaptador para o cabo do carregador da bateria do netbook. E, é claro, que eu não tinha sequer uma folha e uma caneta. E, é claro também, que eu não tinha um real furado para comprar essas coisas. Pois bem. Eu sento perto da única tomada da sala e mais 4 pessoas que usam computador sentam perto de mim. Inexplicavelmente NENHUMA delas foi à aula. Não tinha ninguém pra eu poder pedir um adaptador emprestado. Como eu tinha dormido 4 horas à noite resolvi ir embora pra minha casa.

No caminho, mandei um sms pro meu irmão perguntando se ele queria ir na feira comer um pastel. Ele quis. Fomos à feira e cadê a barraca de pastel??? Eles não foram. Quanta tristeza. Decidimos ir ao shopping e almoçar, então. Almoçados, resolvi comprar uma calça jeans. Quanta tristeza. Nada ficava bem. Minhas coxas estão gigantescas. Acabei por achar uma calça que até que ficou legal. Estávamos indo embora. Ao entrar no carro, eu e minha sutileza ao sentar quebramos o meu óculos escuro que estava no banco. Quanta tristeza. Até chorei!

Fui pro aniversário dos meus primos. Depois fui pro aniversário da Mayra. ADOREI! Amo demais essa menina. Bebi. Bebi bastante. Quando a bebedeira passou, vim embora pra casa com o carro do Gordo. Adoro dirigir o carro dele (só comentei pra ele ficar feliz. rs). Cheguei em casa e minha mãe brigou comigo. Dormi até meio dia. Comi um belo strogonoff preparado por ela. Depois assisti ao desastre do jogo do Palmeiras. Quanta tristeza. Até chorei². 

Mas aí a noite melhorou. A Mooca tem este efeito em mim. Jantei fogazza em ótima companhia à luz de vela. Muito bom. Daí entra a música que ouvi no Grêmio Recreativo 2 da MTV, apresentado pelo Arnaldo Antunes desta semana. É uma frase que escutei também há alguns anos durante uma aula de literatura ministrada pelo prof. Marcello Bulgarelli. 

"Felicidade não existe. O que existe na vida são momentos felizes". 


E este foi o meu fim de semana muito bem aproveitado.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Monografia

Ah, que beleza! Acordei tarde hoje. Minha mãe me tirou da cama para ajudá-la com o computador. Ele estava praticamente lesionando-a gravemente (rs). Depois do help decidi sair da cama. Confesso que foi bem difícil por causa deste tempo maravilhoso. Adoro FRIO. Enfim. Aproveitei que a internet estava dando sopa e entrei no meu e-mail. E lá estava!! Um e-mail do "Cartório-Experimental" RELEMBRANDO que a minha orientação de monografia seria hoje. Fala sério. Relembrando quem? A mim estava tão somente AVISANDO. Entrei no portal do aluno no site da faculdade terça-feira e lá obtive a informação de que a minha próxima orientação seria no dia 17 de maio. Já estava tudo programado. Eu ia pegar pesado para deixar tudo lindo até lá. Mas não, eles simplesmente decidiram antecipar a reunião. Simpáticos, não? 

E mesmo enlouquecendo hoje pra fazer algumas coisinhas, eu estou aqui, postando (rs). Incrível! Eu volto a dizer que eu não aprendi nada esses anos todos. Só sei fazer as coisas sob pressão. 

Então acho melhor eu parar por aqui e usar um pouquinho dessa vontade de escrever para acabar um dos capítulos da minha carinhosamente apelidada minigrafia.


 


"Eu, estou ao seu lado, no mesmo compasso..."

Uma canção para relaxar. Preparando-me para o show de manhã. NOSSA! É amanhã. Está aí uma boa lembrança.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Infância

Sexta-feira tem show da Luiza Possi. Gravação de seu segundo dvd. Neste eu estarei! Estou ansiosa feito criança no dia anterior do passeio com a escola. Não sei vocês, mas eu NUNCA conseguia dormir na noite anterior. Confesso que continuo assim BEM ansiosa pra certas coisas, ao ponto de o sono (incrivelmente) não dar o ar da graça.

Aliás, gosto deste meu lado meio criança de ser (não a parte de não dormir). Hoje, quando minha mãe e eu estávamos voltando para casa, eu, feliz que estava, vim brincando com ela desde a faculdade. Ela "brigando" comigo, falando para eu parar porque ela estava cansada. Mas, na realidade, ela mais ria do que se estressava. Adoro a criança que tem dentro de mim. Apesar que eu cada vez menos consigo enxergá-la. Essa vida de adulto consome qualquer um. Será que eu não posso voltar a ter 14 anos e ficar no colégio até mais tarde ou jogar vôlei o dia inteiro? Droga!

Mas aí eu percebo que ser GRANDE tem suas vantagens. Nunca fui daquela que falou: "Nossa, não vejo a hora de completar 18 anos!!!". Eu só queria ser maior para poder dirigir. Já sabia que ia amar sem ao menos tentar. Além disto, nada em ser adulto me apetecia. Nada mesmo.

Ah! As vantagens... pois é. Quase termino o post sem sequer umazinha pra contar história. A vantagem é você se conhecer, querer mais pra você, pra sua vida. Construir! Tornar seus sonhos realidade através de suas próprias mãos. Taí algo que você, adulto, deve fazer por/pra si mesmo.

Eu tive uma infância muito tranquila. Meus pais me deram tudo que estava ao alcance deles e eu sou muito grata por isso. Se hoje estou onde estou, é porque eles sempre estavam ao meu lado. Mas é claro que eu apanhei muito (rs). Tinha dias que a minha mãe dava bom dia com um cinto no pescoço. Ela colocava medo no meu irmão e em mim. Até demos a ela um apelido carinhoso de Generala.



Família é isso. Na alegria (pra mim cairia melhor "na alergia") ou na tristeza, você pode contar com eles. 

terça-feira, 26 de abril de 2011

Invisível

Ontem tive prova. Cinco matérias. Fui bem naquelas que eu estudei. Incrível, neh? Aí, sempre depois que eu corrijo QUALQUER prova eu penso: "por que eu não estudei mais?" Tarde demais pra por a mão na consciência. Mas eu sou assim. Já se passaram quatro anos inteiros deste jeito. Não sei se algum dia vou aprender. E nem tenho vergonha na cara pra assumir isso aqui, em público. 

Tiradentes e o coelho da Páscoa não trouxeram muito descanso. Os estudos me impediram de pegar a estrada. Tudo bem. Aproveitei por aqui também. Mais do que eu deveria ter aproveitado. Fui num churrasco, fui há outro churrasco... Ah! Fui em outro churrasco também. Nunca vi galera que gosta tanto de churrasco (rs). Na verdade eu percebi que não importa o que é, basta estar junto (e bebendo!!). Adoro isso neles. União.

Tenho me sentindo longe de tudo. Na verdade, "longe" não seria a palavra ideal, mas a correta não me vem à cabeça neste momento. A falta de emprego está mexendo muito comigo. Como é que as pessoas conseguem ficar em casa por tanto tempo sem se preocupar em se sentir útil pra alguma coisa? Enfim. Gostaria de tomar uma pílula encolhedora ou um chá de sumiço, de preferência com gosto de laranja com gengibre. VÍCIO! Em busca da invisibilidade, ou de algo parecido (rs).

Mas muitas coisas boas têm acontecido. Amizades aflorando, romance também. Estou ansiosa pra estudar. Ansiosa pra ver as coisas dando certo. Só espero não criar muitas expectativas. Afinal, elas sempre ferram a VIDA! 

E hoje, voltando para a casa de carona, escutei Cássia no rádio. Incrível como a voz dela mexe com a minha ALMA. Eterna pra mim. 



"Pois meus olhos vidram ao te ver. São dois fãs, um par. Pus nos olhos vidros para poder melhor te enxergar. Luz dos olhos para anoitecer. É só você se afastar. Pinta os lábios para escrever a sua boca em minha?"

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Tragédia no Rio

Estou angustiada hoje. Não serei a primeira muito menos a última pessoa que escreverá sobre a tragédia no Rio de Janeiro. Tive meu primeiro contato com o ocorrido no estacionamento do hospital, onde meu pai e eu esperávamos o carro. Não consegui entender muito bem, pois o som da televisão estava bem baixo, mas li que havia acontecido um massacre, no qual crianças foram mortas. O (meu) dia continuou. Ao chegar à casa do meu pai, fui direto pro sofá para saber o que realmente tinha ocorrido. Pois lá estava. Um ser de 24 anos, sem dó nem piedade, matou crianças a tiros. As circunstâncias do crime, penso eu que todo mundo já saiba. Mas, diga-me: o que pensar disso?

No final do dia quando cheguei na minha casa, fui ler sobre o massacre. Dentre várias coisas, encontrei uma página na internet que disponibilizou a carta feita pelo criminoso, deixando claro a maneira em que queria ser enterrado. Uma das atrocidades dita por ele foi a de que ele não queria que ninguém impuro tocasse nele, pois aquelas pessoas não seriam dignas de tocar num virgem. Espere um pouco. Alguma daquelas crianças teve a chance de falar para seus pobres pais de que forma elas queriam ser veladas? Se gostariam de ser doadores? Por favor, não me venha falar de pureza. Quem é ele para se achar puro? O mais nojento de todos os bichos. Direito humanos, SIM! Mas só para os HUMANOS. Há coisas nessa vida que eu não sei se seria capaz de defender. Meu caráter fica acima da minha imparcialidade. 

Enfim. Essa tragédia realmente mexeu com os meus sentimentos. Que a vida dessas crianças tenha sido vivida intensamente até o dia de hoje e que aqueles pais consigam acordar para mais um dia.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Paciência... paciência!

Quanto tempo. É praticamente um evento escrever aqui. Motivo de comemoração com um belo e romântico vinho, a dois, a sós. A pior (ou melhor) parte é que eu não posso nem dizer que estou sem tempo. Claro que não posso falar também que está sobrando hora no meu dia. Essas 24 horas que são a mim disponibilizadas não chegam nem aos pés do que eu penso ser ideal para fazer todas as minhas tarefas diárias. Sempre tenho a sensação, ao colocar a cabeça no travesseiro, que o dia não rendeu. Que eu fiz tanta coisa, mas tem muito ainda por fazer. A parte boa disso é que eu tenho motivos pra acordar no dia seguinte.

Vale esclarecer que esta sobra (ou falta) de tempo é devido ao meu desemprego. Isso mesmo. Depois de longas quatro estações, eu tomei coragem de sair da Cia. E quando digo coragem, não faço uso de qualquer exagero. A situação estava bem complicada. Apesar de eu ter me apaixonado por lá e por até pensar que poderia haver alguma chance de ser efetiva, eu fui colocada em uma posição que só exigiam de mim  conhecimentos administrativos, tudo o que uma estagiária quintanista de Direito quer para si. Hipocrisia à parte, eu tenho sede de aprendizado. Quero me sentir útil, importante. Quero fazer a diferença. Só posso concluir uma coisa: estava faltando.

A questão é que agora eu sou literalmente a filhinha do papai (rs). Bobagem! Estou vivendo ainda com o meu último salário, somado à participação nos lucros de 2010. Por enquanto ainda não foi preciso recorrer à carteira do meu véio, mas sei que ele estará lá se eu precisar. E há de ser dito que eu pretendo não precisar. Espero que até o fim deste mês eu consiga um estágio, um emprego, alguma coisa. Se eu ficar mais algum tempo em casa, acho que surto.

Não que eu não goste de ficar vagando por aí, sem fazer nada. O problema é que eu não estou vagando. Muito pelo contrário. Essa semana, por exemplo, tirei para “adiantar” as visitas orientadas que são indispensáveis para que eu me forme. Se não me engano, são 12 visitas. Fiz 6 e já estou exausta. É claro que esses relatórios vieram de maneira sofrida (rs). Muito suor, muita caminhada, muito dinheiro gasto, muita comida e principalmente muita paciência.

Vou explicar um episódio em que a minha “imensa” paciência se esgotou. Estava eu, e mais duas amigas, na tarefa árdua de assistir uma Audiência Trabalhista de Instrução e Julgamento. Pois bem. Assistimos uma... acabou em acordo. Assistimos outra, a testemunha não compareceu. Ou seja, não ocorreu instrução, tampouco julgamento. Tudo bem, tudo bem. Respiramos fundo. Tentamos achar outra, não havia mais audiência designada. Tudo bem, tudo bem! Como já estávamos lá, decidimos por fazer o relatório de um processo trabalhista, outra exigência da faculdade. O relógio marcava exatamente 17:00. Encostamos nossos lindos umbigos no balcão do cartório e com um (grande) sorriso no rosto, eu dirigi a palavra ao cartorário: “Oi, boa tarde, nós precisamos fazer o relatório para a faculdade. Seria possível você disponibilizar 3 processos com sentença?” Pasmem, mas ele respondeu da seguinte maneira: “Não vou poder entregar, pois fechamos as 18:00.” Ãh? Espera um pouco. Desculpa, o que você disse? Sim, ele não se contentou em dizer uma úncia vez essa atrocidade, e a repetiu. Fiquei indignada. Imagine você,  administrador, professor, doméstico, autônomo, engenheiro, advogado, médico, ESTAGIÁRIO, seja lá qual for a sua profissão, em seu local de trabalho. Agora imagine que um cliente liga para você uma hora antes de encerrar o expediente e a sua atitude é simplesmente dizer a ele que não irá atendê-lo, pois dentro de uma hora você tem que ir embora. Pasmou-se? Pois eu sim.

Mas somos brasileiras e não desistimos nunca. Voltamos ao fórum hoje e ainda deu tempo de passar no Criminal. E a jornada de visitas só começou. Está aí um lado positivo de estar desempregada.

E as coisas estão indo. Tenho que começar a fazer minha monografia. Vale dizer que eu já tinha que estar com o meu primeiro capítulo pronto. Mas, quem se importa (rs).

A Bari postou em seu blog (marianagondo.blogspot.com) que ela está "com desejo doido de vida, shows, adrenalina, viagem, lugares, pessoas". Confesso que eu tive inveja dela (inveja branca, certo?). Essas coisas estão passando longe do meu pensamento. Só penso em Direito, em faculdade de Direito, em relatório de Direito, em visitas de Direito, em palestras de Direito, em monografia do curso de Direito, em cursinho de Direito para passar na primeira fase da OAB. Todo o resto está em stand by. A única coisa que eu consigo pensar é que no fim do ano eu serei libertada dessa vida de louco.


E a vida é isso. Claro que eu tenho arranjado aquele tempinho para a minha cerveja bem gelada, pois, como citou o professor de Direito Internacional, João Amorim, durante sua excelente aula na última quinta-feira, "onde não há bohemia, não há inteligência". 

quarta-feira, 2 de março de 2011

Planos

Finalmente. Só vou conseguir postar hoje, pois tenho uma aula vaga. Na verdade, neste exato momento os alunos do último ano estão no auditório conversando sobre o cursinho para OAB que a faculdade vai disponibilizar. Contudo, este assunto não interessa mais a mim. Isso porque, comecei, sábado passado, o curso da LFG. Sim, tomei vergonha na cara. Mesmo ficando sem grana alguma, decidi fazer este investimento. E se tudo caminhar como eu desejo, no próximo semestre só precisarei me preocupar com a faculdade. 

Depois do curso, fui à casa da Sabrina, namorada do meu irmão. Demos bastante risada e comemos comida japa. Delícia! De sobremesa, além do sorvete e de todas as guloseimas, tinha biscoito da sorte. Adorei a minha. Desde então, estou andando com o papel no meu estojo. 

"Aquele cujo pensamento almeja de corpo e alma ao impossível, esse é o vencedor."

Serviu como uma luva. Tenho tantos desejos... 

(Parênteses - Cá estou eu, postando finalmente no meu querido blog, eis que senta à minha frente, uma mulher com um pote de batata frita com bastante cheddar e ketchup. Um cheiro que meu Deus. Acho que todos os seres do mundo deveriam poder comer o que quiser e não engordar um grama. Enfim).

E esta frase está no meu estojo, pois estou tentando ver a vida como um desafio. Que tudo que estou passando são obstáculos que VOU passar para ter algo MUITO melhor.

Além disso, acho que estou tendo que aprender a me virar sozinha. Percebi que quando você mais precisa das pessoas, de uma palavra, de sua proteção, elas falham com você. Claro que não estou generalizando, mas tenho até um certo medo em confiar nas pessoas. Acho que deveria ter feito veterinária ou paleontologia.

Mas, mesmo com tudo isso, vejo um túnel bem iluminado. Sinto que estou com força. 

Chega de depressão (rs). E o Carnaval está aí. Sabadão o que vou fazer???? Ajudar meu pai na mudança. Ah, fala sério. Tudo o que eu queria pro meu carnaval. Brincadeira. Tudo pelo meu papito. Tudo pelos que me amam. 

Mas ainda tenho chances de aproveitar este feriado. As meninas da Cia. vão ficar aqui em São Paulo, como eu. Pensamos em nos virar. Balada, cinema, viagens rápidas, vinho, Campos. Também tenho a opção de ir para São Simão no domingo. Confesso que estou bem afim de ir. Estou precisando viajar. Sair um pouco daqui. Vamos ver o que este feriado me reserva.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Verão e o seu horário

Sou uma pessoa que prefere aquele friozinho na cara e usar cachecol a ficar suando em uma caminhada de 5 minutos. Sim, o inverno me agrada demais. Eu fico mais disposta. Tenho mais vontade de ficar acordada. Com o verão eu sempre tenho a sensação de que minha pressão está baixa. Mas, não posso negar que há coisas que eu gosto nesta estação do ano, como, por exemplo, o horário de verão. Eu adoro sair de casa cedo e estar escuro ainda. Gosto de quando a primeira aula na faculdade começa e o Sol ainda está lá fora. Sinto que o dia rende mais. 

Contudo, o horário de verão está para acabar. De sábado para domingo ganharemos 01 hora. Não acho que o meu organismo brigue tanto para essa adaptação. Fico felicíssima quando não arrumo o relógio, acordo, vejo que é 11:00am., e quando me dou conta, é apenas 10 (rs). Lembro-me de um ano que eu estava em uma balada quando o horário voltou ao seu normal, ou seja, ganhei mais uma hora de diversão. Tudo bem que as coisas não estavam tão animadas assim. Enfim.

Meus últimos dois dias tiveram (muitos) altos e (poucos) baixos. Ontem, as meninas da faculdade e eu resolvemos COMEmorar a nossa longa caminhada até o último ano do curso. Estávamos em dúvida de o que fazer: rodízio japonês ou bar? Como somos pessoas indecisas e impulsivas, decidimos ir aos dois. Começamos com a comida. Excelente. Foi o melhor rodízio que eu já fui. E para encerrar a noite, cerveja. SENSACIONAL!

Hoje no trabalho nós, estagiárias, recebemos a notícia de que o job rotation seria desfeito. Não consegui disfarçar a minha felicidade. Tem sido bem difícil para mim trabalhar com algo que não gosto. Mas, como sempre, nem tudo são flores. A parte do "recebemos a notícia" foi complicada, a forma como tudo aconteceu. Ainda preciso digerir esta história. Mas, minha vontade é de ir pro bar beber até cair, pois talvez eu consiga ir trabalhar com um sorriso no rosto daqui 10 dias. O meu estágio atual está me corroendo. Vamos para bar, então?

Dei-me conta de que parei de colocar trechos de música. Assim sendo, aí vai um pedacinho da música do momento.

"I know you may not want to see me on your way down from the clouds. Would you hear me if I told you that my heart is with you now. She's only happy in the sun"

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Consequências

É impressionante a facilidade que eu tenho para algumas coisas. Por exemplo, ficar gripada. Se tem alguém que sabe ficar gripada, este alguém sou eu. E é claro que a gripe veio justamente quando eu retornei à rotina. Parece que o meu corpo sente que eu não estou com vontade de trabalhar. Ele poderia facilitar a minha vida, e não agravar a situação. E o pior é que eu fico postergando a ida ao médico. Tento me enganar, fato. Digo a mim mesma que vou sarar sem medicação e assim já se foram 4, ou 5, dias de muita tosse e afins.

Momento desabafo (rs): eu decidi diminuir um pouco minha preocupação/precaução ao escrever aqui. Percebi que muitas vezes deixava de escrever uma frase "x", pois alguém poderia ler e não gostar. Se você está lendo isso e não está gostando, pense assim: este blog não é para o seu agrado e sim para o meu prazer.

Não posso dizer que não devo nada a ninguém, e muito menos que sou dona do meu nariz. E a evidência disso está no horário em que acordo, no fato de ser subordinada a, pelo menos, 05 advogados na Cia., a ter que ir para a faculdade e entrar na sala até um certo horário etc. Mas vejo pelo seguinte aspecto: se preciso agradar e obedecer tanta gente, nos momentos em que não preciso, não farei.

Uma conclusão que para uns pode parecer simples e que para mim só veio a acontecer depois de 23 anos. Mas ela aconteceu. É difícil assumir ser um banana quando se trata de querer agradar. Eu sei que não é fácil e muitas dessas vezes não há o mínimo reconhecimento. Falo isso, pois já estive dos dois lados. 

O fato é que as pessoas só reconhecem os seus erros. Dane-se quantas vezes você acertou (fim do momento desabafo).

Hoje fiz a inscrição do Pré Projeto da Monografia. Escolhi 04 professor como orientadores. Óbvio que apenas um será. Estou com receio de ter escolhido errado. Bom, agora não tem mais o que reclamar. Só preciso começar a fazer essa monografia logo, que o tempo está ficando apertado. MEDO!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

De volta à rotina

E tudo volta ao normal. Faculdade e estágio. Este é o último ano do curso. GRAÇAS! Estou assustada, porém animada. O que mais me empolga é saber o que vou fazer assim que me formar. Estava começando a ficar preocupada com isso. 

Já tem mais de 10 dias que não posto. Tentei, sem êxito, postar umas 4 vezes. Escrevia dois parágrafos, salvava e ia assistir um episódio de Fringe. Pois é. Vício total! Consegui assistir 21 episódios em 3 dias. Sim, eu dormi, comi, sai e mesmo assim alcancei esta marca. Sem contar os episódios de Blue Bloods, Glee, Chuck, Grey's Anatomy, dentre outros. Adorei. Neste sábado tem mais.

Na volta à Cia, percebi que 30 dias é um tempo considerável. Todos que me encontravam nos corredores falavam: "Nossa, mas você ficou quantos dias de férias? 60?" Sim, eu também tive a impressão de que esses dias renderam. Ainda bem.

Fato é que eu estou exausta. Nas primeiras semanas das férias, eu me controlava pra não dormir depois das 02 horas da manhã. Mas depois, desandei. Dormia quando raios de Sol surgiam pela janela do meu quarto, o que fazia eu acordar depois da hora do almoço. Pronto. Troquei o dia pela noite. Dois dias antes de voltar ao trabalho, pensei: Vou dormir cedo e acordar cedo. Não consegui. Isso nos leva a três dias de trabalho, um dia de atraso, uma pessoa com a alergia atacada, dor na garganta, sem voz. Parabéns para mim. 

O que importa é que eu estou vivendo. Era exatamente disso que eu estava precisando. Tenho ficado muito bem comigo mesma. Estou me apaixonando por mim (rs). Sem contar que eu tenho curtido cada momento como se fosse o último. Aproveitar é o meu lema... pelo menos por enquanto.

E agora é esperar, deixar rolar esse 2011, que pode ser o meu melhor amigo ou meu maior inimigo. Prefiro a primeira opção.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Educação Física

Sempre adorei esportes. Cresci com um pai e um irmão fanáticos pelo Palmeiras (o que me levou a ser também). A F1 era sagrada aos domingos, sem contar o treino e a poli. Assim, tornei-me uma admiradora de esportes. Particularmente, sempre fui apaixonada por vôlei. Quando eu estava na 6ª (ou 7ª) série, minha família se mudou para um lugar próximo ao meu colégio. Neste novo prédio, meu irmão e eu costumávamos a jogar bola. Acabamos por conhecer algumas crianças, dentre elas a Dê e a Déia. Devo a elas, principalmente à segunda, os meus primeiros passos voleibolísticos. Ela já treinava no time da escola e disse para eu participar da seletiva. FUI! Graças!

Foi lá que conheci o Professor Edson. Aprendi não apenas a jogar, como também a ser disciplinada. Sim, foi na marra. Mas, deu certo. Ele me apresentou não só ao esporte, mas a um viver a vida com consciência. Agir da forma certa, não só para você, como para o seu próximo também. Sempre pensar no seu time. Devo a ele muitas lembranças boas, bem como muitos roxos, dores nos braços, nas costas (rs). E se algum dia eu me tornar uma educadora, espelhar-me-ei nele, tanto pessoal, como profissionalmente.

Diversas demonstrações de um grande professor ele me deu! Além de se dedicar em passar o conteúdo de sua disciplina, ele faz com que seus alunos se interessem pelas demais. Ele estimula a evolução de seus alunos. E o que eu acho mais importante vindo de um educador... ele presta atenção e tenta ajudar cada um. Foi assim comigo.  

Para conhecer um pouco do trabalho dele, visitem seu blog educadorfisico.wordpress.com.

Dedico a ele este post. Continuo tendo muito orgulho por ter sido aluna dele e, mesmo de longe,  é um prazer acompanhar o que o Edinho tem feito pelos seus.

Enfim, eu continuo amando vôlei. A cada jogo que assisto, penso: "poderia ser eu lá". Acho que pensarei a respeito disso pelo resto da minha vida. Está aí algo que eu tenha me arrependido de não ter feito. Arrependo-me de não ter ido atrás do meu sonho de ser jogadora. 

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A primeira vez a gente nunca esquece

Ao chegar em casa após este fim de semana prolongado, deparei-me com a minha primeira multa de trânsito. Não fui pega de surpresa. Contudo, não deixou de ser triste. Enfim, vamos à história. Num belo e ensolarado dia, às vésperas do Natal, minha mãe estava a preparar o almoço. Tendo ainda, minha mãe, algumas coisas por fazer, resolvi ir ao shopping para trocar um vestido. Na tentativa de controlar o trânsito, algumas unidades da CET estavam à frente do shopping. Pois bem. Eu estava na fila de carros para entrar no estacionamento e, quando os carros andaram, eu também avancei sem observar que o semáforo estava vermelho para mim. Belo presente de Natal, não?

Esta semana vou fazer a matrícula do curso para o exame da OAB. Estou ansiosa. Tenho plena consciência de que este ano não será o mais tranquilo da minha vida. Monografia, faculdade, estágio e curso. Sem contar as visitas a cartórios e audiências. Sei também que não serei a primeira, tampouco, a última pessoa que passará por isso. Mas, haja força de vontade! Mesmo assim, posso dizer que estou ansiosa e preparada para enfrentar este 5º ano de Direito. 

Quanto ao livro que estou lendo, ele foi esquecido na minha mesa durante a minha hospedagem na casa da Mariana, onde passei o feriado inteiro. Detalhe: a distancia entre nossas casas?  5,6km, conforme maps.google.com. Eu poderia ter voltado para casa todo santo dia? Sim! Mas, qual seria a graça de não ter aquela fofoca pré-sono ou não ter a tia Ivone cuidando de mim? Que graça teria? 

E enquanto todo mundo pensava em ir dormir cedo hoje, eu pensava em ficar amanhã o dia inteiro em casa. Ler meu livro, assistir desenho, arrumar meu quarto. E é exatamente o que irei fazer. FÉRIAS. Não canso de dizer que estou feliz por isso.

Trecho da música tema deste feriado, eleita por mim.  

"Tenho um coração dividido entre a esperança e a razão. Tenho um coração. Bem melhor que não tivera... Esse coração não consegue se conter ao ouvir tua voz. Pobre coração, sempre escravo da ternura... Quem dera ser um peixe..."