sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Uma constante avaliação

Bom, para quem tem o costume de ler este singelo blog, já percebeu que estou sem emprego há alguns meses. E, por uma dádiva, tenho feito entrevistas nesses últimos dias.

Não que eu seja uma rata de entrevista (rs), mas não é algo que me deixa em desconforto. Pelo contrário, às vezes, por pensar estar à vontade, começo a falar um pouco além da conta, mas só percebo isso quando o entrevistando diz "prazer em conhecê-la, até mais".

Mas, este post não é especificamente para falar das entrevistas, mas sim de como nós passamos a vida inteira sendo avaliados. Durante anos, na pré-escola, ensino fundamental, médio, faculdade (eu paro por aqui, por enquanto), estágios, empregos, amigos, namorados, família, passamos por diversas formas de avaliação. 

Quando eu jogava vôlei, bastavam três pontos perdidos para ir para o banco levar uma bela dura do meu treinador. No trabalho, não é admitido sequer um equívoco que sua atenção já é chamada. Escola, seja o grau que for, suas notas devem atingir um mínimo para você ser considerado ao menos na média (não que ser mediano é satisfatório). Uma constante avaliação.

O importante é confinar no seu taco. É dar o seu melhor em todos os seus atos, e não somente quando pensar estar sob a vigia de alguém. Estamos a todo momento sendo vigiados e avaliados. Não seria possível construirmos um papel, uma máscara que conseguíssemos sustentá-la vinte e quatro horas por dia. Sejamos autênticos. 

Hoje vou de Michael Bublé. Adoro a voz dele e o jeito como canta. Como um velho novo.


terça-feira, 6 de setembro de 2011

Viver e não ter a vergonha de ser feliz!!!

"O que dizer a nós mesmo quando tudo parece sem sentindo ou sem saída?"




Felizmente e finalmente penso que encontrei a resposta. Quando tudo me parece difícil demais para existir uma possível evolução/revolução/mutação minha vontade, por vezes, é deixar o mundo correr lá fora do meu quarto e esperar que a solução bata à minha porta. Mas nada nem ninguém vem me visitar.

Então, o que fazer? Resolvi! Abri o jogo comigo mesma. A vida não para! Ela não vai esperar eu escolher as minhas decisões. O mundo não deixará de rodar porque estou triste ou infeliz com algo. Parei. Pensei. Okay! Nem tudo é tão ruim quando saímos do nosso ser e conseguimos enxergar a nossa vida de outro ângulo.

Resolvi viver. Resolvi parar de me lamentar. Vou dar o devido valor às coisas que conquistei.

Estou aberta para novas experiências, para surpresas, para novidades, para felicidade.

Sinto que uma parte da minha vida (se é que podemos dividir a vida em partes) ficou para trás. Sim, isto ainda me deixa triste e um tanto quanto infeliz. Mas, superarei. Irei me agarrar nas coisas boas que acontecem comigo e não com as ruins.

Viva a vontade de viver, mesmo que seja viver vendo um filme ou no bar com os amigos. Viva a necessidade de estar bem consigo e com os que estão e querem estar à sua volta.

Sentirei sempre pelas coisas que tenho saudade, apesar de ter poucos arrependimentos. Não é fácil SER. Simplesmente existir é mais simples. O complicado é sermos o que desejamos ser.

Sempre quis ser boa amiga, e as minhas amizades colocaram isso à prova. Sempre tentei ser uma boa filha, mas parece-me que nunca é o suficiente... ser uma boa namorada, e mesmo assim as brigas não me deixam em paz. Ou seja, tudo que nós desejamos a perfeição (o que é impossível), falhamos.

PORTANTO, tentarei ser eu mesma (não que eu em algum momento tenha deixado de ser), sem este papo furado de mudar pelos outros, ser legal pelos outros. Tentarei ser realista com um pouco de otimismo, ser amiga com um certo egoísmo, ser filha com um pouco de rebeldia, nada passando dos meus e nem dos seus limites. Os limites são necessários e constroem uma pessoa digna.

Esteja ao meu lado por quem eu sou e não por quem você gostaria que eu fosse.