terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Arregace as mangas, recarregue as energias

Então, resolvi clicar no link que tem na barra do meu note "Meu Blog" e olha o que eu achei: uma última postagem em 31 de dezembro de 2011. Céus! Estou já em 2013. O tempo passou ligeiramente. Nem muita nem pouca coisa aconteceu este ano, mas aconteceram as necessárias. 

Vamos ver se consigo levar mais a sério este meu espaço aqui  neste ano. Porém, caso eu apenas entre aqui em 2014 (rs), vou deixar registrado um pouco do que eu quero para o ano novo e lá mais para frente ver se deu certo. 

  •  tentar embarcar em um lance profissional para por em prática o que eu gosto de fazer
  •  dar mais atenção à Pós (não deixar os trabalhos para última hora)
  •  chegar aos 65 quilos
  •  (re)começar o inglês
  •  tentar entender mais as minhas atitudes, para poder melhor as minhas relações
  •  ser menos geniosa e brigar menos com as pessoas que amo
  •  ser mais vaidosa e cuidar mais da minha saúde

Bom, agora é pagar para ver. Estou ansiosa para esse ano. 

Que 2013 seja o ano!!


sábado, 31 de dezembro de 2011

Adeus ano velho

E 2011 está me dando tchau. Talvez esta despedida não deixe muitas saudades. Um ano marcante, fato. Mas também um tanto quanto conturbado. Conquistas e despedidas, alegrias e tristezas, como em qualquer ano. Contudo, este foi diferente.

Lá em janeiro, muita coisa aconteceu. O fim de um namoro que, com ele, terminaram várias outras coisas... uma delas? A minha ilusão sobre amizades e alguns princípios.

Fevereiro foi um momento que comecei a me desafiar. Passei a fazer curso para OAB. Longo período para nada. Não passei. Cheguei bem na porta, mas ela estava trancada. Decepção? Sim. Desistência? Nunca.

E a paixão apareceu novamente para mim. A amizade tomou outro significado. Cultivei momentos com aqueles que queiram estar ao seu lado, sem saber o por quê, sem frisar os meus defeitos, sem querer que eu mudasse para estar com eles. Aceitaram-me, como eles foram aceitados. Afinal, NINGUÉM é perfeito.

E o ano continuou...

Muito momentos de risada, muitos de tristeza, de saudades, de desapego, de bebida, de comida, de loucuras, de tapas na cara. Teve de tudo em 2011.

Cresci, como sempre. Como se fosse impossível ficar estagnada esperando a vida passar pela janela. Moldei-me às novidades da minha vida. 

Um longo período desempregada, desesperada (rs). Porém, emprego encontrado, emprego adorado! Estou feliz por aprender lá, por estar lá e espero que lá esta sensação perdure.

E nesta evolução, ou revolução (seja lá o que foi), disse ADEUS à faculdade. Sim, após intermináveis cinco anos, eu me formei. Isto não tem explicação. No momento em que todas as provas acabaram e eu senti que sim(!!) meu esforço destes anos valeu à pena, que EU consegui... ahhhh, incrível, anestesiante. Só tinha vontade de pular e gritar! Nunca fui a melhor aluna, nunca tive as melhores notas, mas eram as minhas notas, com muito orgulho. 

Mas, sensação mais inexplicável de que a de se formar é a de passar na OAB. Pois é, eu também conquistei isso este ano. Este fantasma não me assombra mais. E sim, eu me orgulho muito de mim. 

Este ano não foi o melhor ano dos meus 24, mas as conquistas dele foram importantes. 

Por mais que amizades tenham se evaporados, eu conquistei novas. Amigos que sinto que eu posso contar num piscar de olhos. A vida está aqui para eu viver. A vida!!! Há vida nova vindo. Outra felicidade deste ano é minha companheira destes anos de estudos, a Veridiana, vai trazer a este mundo de loucos a linda Alice. Estou ansiosa para este dia.

Pois é isso. A vida se renova. Isto é lindo. A esperança tem que estar aqui dentro de mim e não nos outros. E esperança é o que não falta. 

2012, seu lindo, estou com fé de que você será o MEU ano, com muitas mais conquistas e alegrias. Venha com tudo, você é muito bem-vindo. Venha!!


domingo, 16 de outubro de 2011

Vivendo e aprendendo a jogar

"... nem sempre ganhando, nem sempre perdendo, mas... aprendendo a jogar!" Belas palavras de Guilherme Arantes. 

A cada dia de nossas vidas estamos aprendendo a lidar com os obstáculos que nos põe à prova. A cada segundo tentamos nos levantar e dar a cara a tapa para que, sempre com esperança, não sejamos esbofeteados. Mas, se formos, que da próxima sejamos habilidosos o suficiente para nos esquivar fazendo uso dos reflexos adquiridos na última briga.

E continuemos a nadar, em busca de uma bela cachoeira, ou de uma piscina natural, até mesmo de uma onda perfeita. Continuemos remando, andando. Nunca parados. 

Tenho a sensação de nunca estar satisfeita com as minhas conquistas. Ou talvez realmente elas não sejam tão brilhantes assim para que eu me satisfaça. Fato é que às vezes me canso de ter que correr atrás de tudo. De nada poder ser fácil ou perto. Estou sendo um pouco injusta, tendo em vista que nunca me faltou nada. Mas, darei-me ao direito (rs). A parte interessante disso é a mesma que a parte ruim. Não me contentar! Isto faz com que eu mude, constantemente. Que eu procure algo que me complete, que me agrade, que me surpreenda, que me intrigue, que me detenha.  

Apesar da pouca idade, tive algumas experiências que deram rumos diferentes à minha vida, diferentes dos que eu achei que tomaria. Fui aprendendo, jogando e aprendendo. 

Uma coisa eu já aprendi: ser feliz não é uma constância. Precisamos de um pouco de dor para que saibamos apreciar os bons momentos. Há aqueles que para aprender não necessitam de nada além de ler ou ver um desenho. Outros precisam ler cerca de 3 ou 4 vezes, ver desenhos, fazer desenhos, gráficos, por em prática. Eu sou uma dessas. Eu preciso sentir para aprender. Não me basto com história contadas. A parte boa é que quando sinto, absorvo. 

Hoje estou aqui, querendo jogar cada vez mais esse belo jogo que é a vida. Traçar as minhas estratégias em busca de vitórias, que, em algum momento, virão. 

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Romantismo

Hoje eu acordei romântica. Não sei se é um estado de espírito, mas me sinto assim. Levantei do meu sofá (pois a minha avó está em casa e eu, como uma boa e sensata neta, cedi a minha cama a ela) com uma estranha vontade de chorar pelos últimos acontecimentos de minha vida. Como se não bastasse esta vontade, minha mãe veio fazer perguntas sentimentais. Sim, algumas lágrimas escorreram. Sequei-as. Disfarcei. Neste momento, ajeitei-me no sofá novamente e mesmo com o sol batendo na cara eu tentei embarcar no sono outra vez. Mas, por óbvio, o sono não veio. 

O sofá me largou. Escovei os dentes, comi bolacha com requeijão. Ajudei a minha mãe a fazer certas coisas que ela está impossibilitada de fazer por causa da cirurgia (plástica... sem temores!). E cá estou eu, sentada na minha escrivania escutando um bando de músicas. Até cheguei a procurar uma lista de sucessos, sem muito sucesso de minha parte, apesar de ter encontrado algumas clássicas que há muito tempo não parava para ouvir e curtir. 

E estes momentos veem e vão. Não me considero uma pessoa romântica. Apesar de atenciosa num relacionamento, seja ele qual for, sendo o meu status de filha, de amiga, de namorada, qualquer que seja, não vejo brotar de mim muitos atos de romantismo. Mas, se eu tivesse aqueles calendários com carinhas (zangado, triste, feliz, agitado, confuso... dentro outras) a minha neste feriado seria a romântica. 

Devo atribuir boa parte dessa "situação" ao fato de no dia de hoje, há alguns anos, eu ter perdido um amado primo e a morte mexe comigo, muito! Apesar de ser algo natural, ainda não aprendi a lidar com ela. Porém, eu penso que ele teve os seus momentos, que ele se apaixonou, que sofreu, que amou, que brigou, que se divertiu. Ele VIVEU!!!

Aí paro para pensar em todos os momentos que nós vivemos, e que com toda certeza devem ser vividos intensamente, como se últimos fossem. Não fazendo loucuras, mas vivendo, à busca da felicidade. 

Fato é que estou assim... com vontade de assistir filmes românticos, de andar sozinha num parque num dia ensolarado, de ouvir músicas calmas e belas, de tomar um bom vinho em boa companhia. Vontade de aproveitar minha vida, pensar em como é bom estar aqui, vivendo. Sofrer quando tiver que sofrer, chorar nestes momentos também, mas amar. Sempre amar!!


Bom feriado a todos.

domingo, 9 de outubro de 2011

Engordar e Falir

Estou no processo de aproveitar a vida! Ser feliz. E o que é a felicidade para mim?? Comer! (rs)

Semana passada, decidimos nos divertir um pouco, pois também merecemos isso, além de trabalhar e estudar! Assim, fomos no Comedians. Juro que eu queria lembrar do nome dos que se apresentaram naquele sábado, mas está praticamente impossível. Importante lembrar é que demos muitas risadas. Muitas! Os caras manjam. Nasceram para isso. E é clááro que além da diversão, não poderia faltar uns petiscos. Ótimos. Mas, o mais incrível daquela noite é que nos bastamos com sucos e refrigerantes. Sem álcool (pelo menos naquela noite)!!

Aproveitando o novo emprego e o novo salário que ainda nem caiu na minha conta (rs) resolvemos, neste fim de semana, ir ao Outback. É até pecado! Que cebola... que batata... que costela... que sobremesa... Felicidade garantida. Sem contar o meu chopp hiper mega super congelado. Wow. Valeu a pena ter atravessado São Paulo depois de uma senhor chuva. 


Iceberg =)



E assim vamos, engordando e falindo. Essa semana tem mais. Feriado... fim de semana. Vamos que vamos!!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Uma constante avaliação

Bom, para quem tem o costume de ler este singelo blog, já percebeu que estou sem emprego há alguns meses. E, por uma dádiva, tenho feito entrevistas nesses últimos dias.

Não que eu seja uma rata de entrevista (rs), mas não é algo que me deixa em desconforto. Pelo contrário, às vezes, por pensar estar à vontade, começo a falar um pouco além da conta, mas só percebo isso quando o entrevistando diz "prazer em conhecê-la, até mais".

Mas, este post não é especificamente para falar das entrevistas, mas sim de como nós passamos a vida inteira sendo avaliados. Durante anos, na pré-escola, ensino fundamental, médio, faculdade (eu paro por aqui, por enquanto), estágios, empregos, amigos, namorados, família, passamos por diversas formas de avaliação. 

Quando eu jogava vôlei, bastavam três pontos perdidos para ir para o banco levar uma bela dura do meu treinador. No trabalho, não é admitido sequer um equívoco que sua atenção já é chamada. Escola, seja o grau que for, suas notas devem atingir um mínimo para você ser considerado ao menos na média (não que ser mediano é satisfatório). Uma constante avaliação.

O importante é confinar no seu taco. É dar o seu melhor em todos os seus atos, e não somente quando pensar estar sob a vigia de alguém. Estamos a todo momento sendo vigiados e avaliados. Não seria possível construirmos um papel, uma máscara que conseguíssemos sustentá-la vinte e quatro horas por dia. Sejamos autênticos. 

Hoje vou de Michael Bublé. Adoro a voz dele e o jeito como canta. Como um velho novo.


terça-feira, 6 de setembro de 2011

Viver e não ter a vergonha de ser feliz!!!

"O que dizer a nós mesmo quando tudo parece sem sentindo ou sem saída?"




Felizmente e finalmente penso que encontrei a resposta. Quando tudo me parece difícil demais para existir uma possível evolução/revolução/mutação minha vontade, por vezes, é deixar o mundo correr lá fora do meu quarto e esperar que a solução bata à minha porta. Mas nada nem ninguém vem me visitar.

Então, o que fazer? Resolvi! Abri o jogo comigo mesma. A vida não para! Ela não vai esperar eu escolher as minhas decisões. O mundo não deixará de rodar porque estou triste ou infeliz com algo. Parei. Pensei. Okay! Nem tudo é tão ruim quando saímos do nosso ser e conseguimos enxergar a nossa vida de outro ângulo.

Resolvi viver. Resolvi parar de me lamentar. Vou dar o devido valor às coisas que conquistei.

Estou aberta para novas experiências, para surpresas, para novidades, para felicidade.

Sinto que uma parte da minha vida (se é que podemos dividir a vida em partes) ficou para trás. Sim, isto ainda me deixa triste e um tanto quanto infeliz. Mas, superarei. Irei me agarrar nas coisas boas que acontecem comigo e não com as ruins.

Viva a vontade de viver, mesmo que seja viver vendo um filme ou no bar com os amigos. Viva a necessidade de estar bem consigo e com os que estão e querem estar à sua volta.

Sentirei sempre pelas coisas que tenho saudade, apesar de ter poucos arrependimentos. Não é fácil SER. Simplesmente existir é mais simples. O complicado é sermos o que desejamos ser.

Sempre quis ser boa amiga, e as minhas amizades colocaram isso à prova. Sempre tentei ser uma boa filha, mas parece-me que nunca é o suficiente... ser uma boa namorada, e mesmo assim as brigas não me deixam em paz. Ou seja, tudo que nós desejamos a perfeição (o que é impossível), falhamos.

PORTANTO, tentarei ser eu mesma (não que eu em algum momento tenha deixado de ser), sem este papo furado de mudar pelos outros, ser legal pelos outros. Tentarei ser realista com um pouco de otimismo, ser amiga com um certo egoísmo, ser filha com um pouco de rebeldia, nada passando dos meus e nem dos seus limites. Os limites são necessários e constroem uma pessoa digna.

Esteja ao meu lado por quem eu sou e não por quem você gostaria que eu fosse.