quinta-feira, 30 de junho de 2011

Viver em uma "série" de fadas

Fato! A vida está aí para ser vivida. Mas, diga para mim, se às vezes não dá aquela vontade de viver uma outra vida, uma já existente. Sair do seu corpo e tornar-se dono de outro e viver o que aquela pessoa vive. ÓBVIO que nenhuma vida é perfeita. Estamos bem longe da perfeição. 

Como já disse em algum post eu sou viciada em séries americanas. No momento, tenho arranjado um tempo, entre os intervalos de estudos, para assistir a minha (mais nova) série : The Good Wife. Eu nunca tinha me interessado em assisti-la. Um certo dia, estava eu jogada no sofá da minha casa, eis que começa a passar na Universal Channel  tal seriado e descobri que a atriz principal, Julianna Margulies, é uma advogada, o que já me fez apaixonar. A série começa com ela sendo uma dona de casa esposa de um procurador, Peter Florrick, interpretado pelo americano Chris Noth. Um escândalo, demonstrado logo no primeiro episódio, revela que ele obteve favores sexual em troca de favores políticos, o que o levou à prisão. Alicia, a boa esposa, para sustentar a família, inicia seu trabalho no escritório de advocacia Stern, Lockhart & Gardner. E aí o drama começa. A série traz vários casos jurídicos interessantes. Seria mais legal ainda se fosse relacionado ao direito brasileiro. Mas... enfim. Estou encantada com a série e, pelo andar da carruagem, será meu mais novo vício.

Apesar de todo drama e de toda ficção, sempre quando assisto esses seriados americanos tenho a sensação d'eles serem reais. Parece-me possível aquilo tudo acontecer na minha vida. Mas, neste instante, olho para o meu umbigo e penso: será que eu sou muito nova e que a vida ainda me reserva várias emoções, surpresas e revelações ou será que a vida real é assim mesmo - pacata?

Voltando à vida real e às minhas notas, posso dizer que o negócio está meu feio. Preto ou vermelho, da maneira que melhor agradar o cliente. Mas o que eu fico mais indignada é a falta de consideração dos professores. Eu tenho plena consciência de que eles são atarefados e que o tempo é escasso para eles. Mas é uma das funções de seu cargo lançar as nossas notas. Precisa fazer isso no último dia? É necessário deixar todos nós ansiosos? Há algumas provas que foram aplicadas no começo de junho e as notas não saíram ainda. Às vezes acho que professor nunca foi aluno. Neste mesmo raciocínio, que advogado nunca foi estagiário, que pais nunca foram filhos e por aí vai.

Ah! Hoje (ou ontem, pois não sei qual é a data que saiu lá no topo deste post) é aniversário da minha mãe. Parabéns para ela.


Tudo de bom nessa vida, mãe. Amo você.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Mais uma terça-feira

Hoje assisti o programa do Rafinha Bastos falando de internet, blogs, pessoas que ficam famosas por intermédio de vídeos postados no youtube. Daí, sabe como é... deu vontade de escrever. Na verdade tenho tido vontade de escrever sempre, mas opto por guardar alguns comentários, sentimentos, seja o que for, acabo guardando para mim (o que nem sempre tem seu lado positivo). 

Aproveitando, também assisti Tudo Acontece em Elizabethtown. Se você ainda não assistiu, assista. E se já viu, veja novamente. Cada vez que eu vejo este filme eu sinto coisas diferentes. As frases mudam de significado e cada vez eu percebo um detalhe novo, o que o torna cada vez mais especial.

Enfim, apenas mais uma terça-feira.

As provas acabaram na semana passada. Já saíram três notas, duas delas vermelhas. Eu ainda sei me surpreender. Incrível! Falando em provas, estou há menos de 20 dias da prova da OAB. Parece que eu tomei uma anestesia, sabe? Não consigo nem pensar direito. Falando em coisas que eu não consigo pensar, preciso responder o e-mail do meu orientador que já leu a minha monografia e já fez vários comentários. Sem pressão, Camila. Sem pressão!

Para espairecer, viajei. Passei o fim de semana na praia. Que tempo bem mais ou menos. Cozinhei bastante. Bebi bastante. Briguei bastante. A única coisa que eu não fiz bastante foi estudar, apesar de ter levado dois livros e um vade mecum. Aliás, não estudei nada. O que chegou mais perto da palavra estudo foi uma conversa com a Yasmin tentando decifrar o que é anistia em Direito Tributário. Acho que conseguimos decifrar o mistério. Essa pergunta pode cair na prova que eu vou dar risada (rs).

E estou com saudade das minhas amigas. Sinto saudade de sentar e conversar por horas. Mas confesso que estou me sentindo estranha e com ciúme. Sem motivos, talvez. Sem direito, talvez! Mas quem consegue mandar no que sente? Fiquei pensando no que fazer para mudar tudo, porém não sei se há algo a ser mudado. As coisas estão estranhas, mas eu não sei se é minha culpa, ou se é que tem algum culpado nisso tudo. 

Mudando de assunto, será que teremos uma festa agostina? Torcerei para isso acontecer. E tem que ser a caráter! Agora, qual é a roupa a ser usada em agosto? Muitas blusas e muitas calças? Veremos, veremos. Veremos muitas coisas nos próximos capítulos.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Inferno Astral

Eu queria ter postado este texto na última quinta-feira, dia 02 de junho, pois no dia seguinte seria o meu aniversário, ou seja, quinta era o último dia do meu inferno astral. É o que dizem, pelo menos.

Sabe quando você nem quer pensar em coisa ruim, pois só o fato de pensar nela já lhe dá vida? Pois é. Desde o começo do ano as coisas estão estranhas. Mas até aí, “é só uma fase” como todos te dizem quando você reclama de algo.

(Literalmente parênteses: por que todo mundo pode reclamar da vida, mas quando você se dispõe a resmungar... “é só uma fase!”. Está bem!! Eu sei que é só uma fase. Eu sei que minha vida é boa, que meus pais são ótimos, que eu tenho bons amigos e blá blá blá. Mas existem momentos difíceis para mim também. DEIXEM eu ser infeliz um pouco. Deixem eu achar que meus problemas são problemas e, por mais que eles possam ser pequenos aos seus olhos ou que vocês já tenham superado algo parecido, eu não sou vocês! Nem vocês e muito menos vocês. Eu sou eu. Conheço alguns dos meus limites e é por isso que me dou o direito de reclamar!!)

E a fase continua. Aquela expressão “quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece” se encaixa perfeitamente neste post.

No dia anterior do meu aniversário, eu acordei feliz, sem ironias. Naquele dia eu teria uma prova de Ética, além de entregar a minha monografia. Ou seja, dois problemas a menos.

Ah, não posso esquecer que no dia 1º de junho tive prova de Prática Civil e isto significa TRÊS problemas a menos.

Pois bem. Ainda tinha que fazer a conclusão da monografia e imprimi-lá. Reservei a parte da manhã para estudar Ética e, depois do almoço, para concluir a mono. E assim foi feito. Deixei de imprimir a monografia na minha casa, pois a tinta da impressora havia acabado. Sendo assim, fui fazer isso no meu pai. Quando eram mais ou menos 15:00hrs, peguei a impressora, liguei, coloquei papel, instalei no meu netbook e apertei “print”. Só uma folha para testar... saiu desconfigurada. Tentei mais uma vez. A tinta acabou. Como é possível? É muita falta de sorte. Eram 42 páginas e eu não podia imprimir em vermelho (o que sempre faço quando a tinta preta acaba). Respirei fundo. Contei até 10. Resolvi pedir para o Gordo imprimir. Mandei dois arquivos para ele: um com as capas e com o sumário e o outro com a monografia em si.

Ele, muito gentil de sua parte, imprimiu a minha monografia. Contudo, como não poderia ser fácil, o sumário estava desconfigurado. Para arrumar o benedito eu demorei mais de meia hora. Sumário configurado igual à monografia impressa.

Fui tomar banho. O Gordo ia me dar carona. Ia me encontrar no metrô Vila Mariana. Só que este dia ele ia chegar mais cedo, pois foi liberado mais cedo devido à greve da CPTM. Assim, ele pediu para eu chegar cedo no metrô. E foi o que aconteceu. Eu cheguei às 16:50hrs. Ele chegou às 18:00. Trânsito, trânsito e mais trânsito. Tudo bem, afinal eu estava ganhando carona e a minha monografia (rs).

Ele me deixou na faculdade. Fui, então, encadernar a querida e sonhada monografia. Na primeira tentativa, o lugar só entregava o trabalho encadernado no dia seguinte. Na segunda, obtive êxito, CLARO que com seus poréns. A atendente também deveria estar em seu inferno astral. Ao furar o trabalho, ela errou e é CLARO que eu não tinha outra cópia. Ela teve que tirar cópia de folha por folha e, depois, encadernou.

Finalmente entreguei a monografia. Cheguei correndo na sala, ofegante. Ao entregá-la o professor disse: “Mas você já terminou?”. É isso que dá não conversar com o seu professor orientador. Você entrega o trabalho concluído sem precisar.

Para fechar o dia com chave de ouro, fui muito mal na prova de Ética. O que será que isso significa? (rs)

Pelo menos a gente resolveu afogar as mágoas na pizzaria. Todos bebendo um cerveja bem gelada e eu no suco de goiaba. Mas esta história fica para outro dia.