quarta-feira, 8 de junho de 2011

Inferno Astral

Eu queria ter postado este texto na última quinta-feira, dia 02 de junho, pois no dia seguinte seria o meu aniversário, ou seja, quinta era o último dia do meu inferno astral. É o que dizem, pelo menos.

Sabe quando você nem quer pensar em coisa ruim, pois só o fato de pensar nela já lhe dá vida? Pois é. Desde o começo do ano as coisas estão estranhas. Mas até aí, “é só uma fase” como todos te dizem quando você reclama de algo.

(Literalmente parênteses: por que todo mundo pode reclamar da vida, mas quando você se dispõe a resmungar... “é só uma fase!”. Está bem!! Eu sei que é só uma fase. Eu sei que minha vida é boa, que meus pais são ótimos, que eu tenho bons amigos e blá blá blá. Mas existem momentos difíceis para mim também. DEIXEM eu ser infeliz um pouco. Deixem eu achar que meus problemas são problemas e, por mais que eles possam ser pequenos aos seus olhos ou que vocês já tenham superado algo parecido, eu não sou vocês! Nem vocês e muito menos vocês. Eu sou eu. Conheço alguns dos meus limites e é por isso que me dou o direito de reclamar!!)

E a fase continua. Aquela expressão “quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece” se encaixa perfeitamente neste post.

No dia anterior do meu aniversário, eu acordei feliz, sem ironias. Naquele dia eu teria uma prova de Ética, além de entregar a minha monografia. Ou seja, dois problemas a menos.

Ah, não posso esquecer que no dia 1º de junho tive prova de Prática Civil e isto significa TRÊS problemas a menos.

Pois bem. Ainda tinha que fazer a conclusão da monografia e imprimi-lá. Reservei a parte da manhã para estudar Ética e, depois do almoço, para concluir a mono. E assim foi feito. Deixei de imprimir a monografia na minha casa, pois a tinta da impressora havia acabado. Sendo assim, fui fazer isso no meu pai. Quando eram mais ou menos 15:00hrs, peguei a impressora, liguei, coloquei papel, instalei no meu netbook e apertei “print”. Só uma folha para testar... saiu desconfigurada. Tentei mais uma vez. A tinta acabou. Como é possível? É muita falta de sorte. Eram 42 páginas e eu não podia imprimir em vermelho (o que sempre faço quando a tinta preta acaba). Respirei fundo. Contei até 10. Resolvi pedir para o Gordo imprimir. Mandei dois arquivos para ele: um com as capas e com o sumário e o outro com a monografia em si.

Ele, muito gentil de sua parte, imprimiu a minha monografia. Contudo, como não poderia ser fácil, o sumário estava desconfigurado. Para arrumar o benedito eu demorei mais de meia hora. Sumário configurado igual à monografia impressa.

Fui tomar banho. O Gordo ia me dar carona. Ia me encontrar no metrô Vila Mariana. Só que este dia ele ia chegar mais cedo, pois foi liberado mais cedo devido à greve da CPTM. Assim, ele pediu para eu chegar cedo no metrô. E foi o que aconteceu. Eu cheguei às 16:50hrs. Ele chegou às 18:00. Trânsito, trânsito e mais trânsito. Tudo bem, afinal eu estava ganhando carona e a minha monografia (rs).

Ele me deixou na faculdade. Fui, então, encadernar a querida e sonhada monografia. Na primeira tentativa, o lugar só entregava o trabalho encadernado no dia seguinte. Na segunda, obtive êxito, CLARO que com seus poréns. A atendente também deveria estar em seu inferno astral. Ao furar o trabalho, ela errou e é CLARO que eu não tinha outra cópia. Ela teve que tirar cópia de folha por folha e, depois, encadernou.

Finalmente entreguei a monografia. Cheguei correndo na sala, ofegante. Ao entregá-la o professor disse: “Mas você já terminou?”. É isso que dá não conversar com o seu professor orientador. Você entrega o trabalho concluído sem precisar.

Para fechar o dia com chave de ouro, fui muito mal na prova de Ética. O que será que isso significa? (rs)

Pelo menos a gente resolveu afogar as mágoas na pizzaria. Todos bebendo um cerveja bem gelada e eu no suco de goiaba. Mas esta história fica para outro dia.

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