terça-feira, 5 de julho de 2011

Pequenas coisas

00:46h, quarta-feira. Este é o horário em que eu começo a escrever este post. Na verdade eu deveria estar a estudar, mas preferi tirar alguns minutos para escrever. Tem me feito bem.

Adquiri a mania de aonde eu encontro aquelas máquinas que, por R$0,50 ou R$1,00, você consegue uma bolinha. Sabe? Aquelas que super pingam... Pois é. Já estou na minha de número 12. E percebi cada vez que eu giro aquela manivela da máquina para cair uma bola, sinto uma alegria tremenda. Antes de colocar a moeda, fico olhando para as bolas que estão ao alcance dos meu olhos (óbvio) e fico escolhendo (como se fosse possível). E é a maior expectativa. Quando levanto a portinha.. quanta alegria. A graça aumenta quando o meu pai, depois de viajar para Campinas, momento em que para para comer no Frango Assado, traz consigo uma bolinha e diz: Cá, lembrei de você. Nada mais especial, não é?

Percebi também que eu adoro algodão-doce. Não que eu ache o doce mais gostoso e saboroso do mundo, mas eu me divirto tanto ao comer que eu sempre quando tenho a oportunidade de comer um não a deixo passar. E quem está por perto consegue ver com nitidez o tamanho da minha felicidade.

Acho que essa tal felicidade com coisas simples vem muito do meu pai. Vocês precisavam ver a satisfação dele neste último sábado em uma quermesse ao comer uma maça do amor. Parecia uma criança!

E é assim que eu me fiz - uma moleca/mulher. Mesmo com os altos e baixos, mesmo sem dinheiro para poder ir viajar, ou curtir umas férias, ou ir a um show, mesmo tendo que ficar em casa para estudar enquanto os outros estão no cinema, mesmo tirando péssimas notas, eu mantenho um grande sorriso no rosto por uma simples bolinha colorida (e por comida também, claro).


E o melhor é saber que as pessoas me aceitam assim. Obrigada!

Bom, como o que não tem remédio, remediado está... retornarei aos estudos!!

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