Bom, para quem tem o costume de ler este singelo blog, já percebeu que estou sem emprego há alguns meses. E, por uma dádiva, tenho feito entrevistas nesses últimos dias.
Não que eu seja uma rata de entrevista (rs), mas não é algo que me deixa em desconforto. Pelo contrário, às vezes, por pensar estar à vontade, começo a falar um pouco além da conta, mas só percebo isso quando o entrevistando diz "prazer em conhecê-la, até mais".
Mas, este post não é especificamente para falar das entrevistas, mas sim de como nós passamos a vida inteira sendo avaliados. Durante anos, na pré-escola, ensino fundamental, médio, faculdade (eu paro por aqui, por enquanto), estágios, empregos, amigos, namorados, família, passamos por diversas formas de avaliação.
Quando eu jogava vôlei, bastavam três pontos perdidos para ir para o banco levar uma bela dura do meu treinador. No trabalho, não é admitido sequer um equívoco que sua atenção já é chamada. Escola, seja o grau que for, suas notas devem atingir um mínimo para você ser considerado ao menos na média (não que ser mediano é satisfatório). Uma constante avaliação.
O importante é confinar no seu taco. É dar o seu melhor em todos os seus atos, e não somente quando pensar estar sob a vigia de alguém. Estamos a todo momento sendo vigiados e avaliados. Não seria possível construirmos um papel, uma máscara que conseguíssemos sustentá-la vinte e quatro horas por dia. Sejamos autênticos.
Hoje vou de Michael Bublé. Adoro a voz dele e o jeito como canta. Como um velho novo.